O dia amanhecia devagar
Como a preguiça terna entre nós dois,
Após horas de entrega, bem depois,
Depois de mais u’a noite a cavalgar!
Um ramo do jardim a balançar
Saudava, da janela, a nós dois
E o cheiro do curral de nossos bois
Vinha avisar a hora de ordenhar...
Raios do sol brilhavam no riacho
E o orvalho rareava lentamente...
A passarada alegre, cacho a cacho,
Fazia a festa – o néctar era o presente!
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E lá – só nós – a fêmea com seu macho,
Amávamos o amor... Suavemente!
Ineifran Varão