NA SERRA DOS TEUS ÓRGÃOS
Vivo a galgar da tua serra os
cimos,
Para ir provar nos cumes mais
macios
Duas cerejas, fontes dos meus
mimos,
No arroubo dos enroscos mais
vadios!
Na serra dos teus órgãos tão
sadios,
Galgo da serra os seios, meus
arrimos,
Salivo deslizando qual em
limos
E me derreto em caldo nos teus
cios!
Desço e deslizo sobre a
maciez,
A espalhar o caldo que
umedece,
A te lubrificar com meu
amor...
Salivas tu meu caldo
co’avidez,
Escorro e lubrifico o que ele
aquece
... E ao fim, me afogo em gozo
na tua flor!
Ineifram Varão